Hoje adiciono ao blog um texto inusitado pelos moldes do islã, onde uma muçulmana se casa com um judeu, existem fatos na vida ou que passam por ela onde as nossas decisões são tudo que temos, mais a maior certeza é que temos um Deus por nós, quenos apoia sempre...pois esse Deus é uno e trino, e sim...ele não tem religião, as religiões que o vinculam ou incorporam ao seu bel prazer, logicamente que se você tem uma espiritualidade definida em Deus, certas decisões vão ser fáceis de tomar, se você tem elas vinculadas a religião então terá um pouco mais de trabalho.
E se está sabendo desse fato somente agora é por que nunca parou para pensar na individualidade espiritual de Deus, como ele está com os católicos, judeus, islâmicos, induístas entre outros que tbém tem o mesmo Deus como rumo e guia, então seria uma blasfêmia talvez dizer que ele é dessa ou daquela religião em especial, mais uma coisa é certa, ele está contigo no erro e no acerto, disso não a qquer dúvida. Essa senhorita e sua religião, talvez seja inevitável alguns desfeixos nesse episodio, sabemos que uma mulher muçulmana não pode se casar com um homem que não seja muçulmano, e dependendo de sua família e lugar de nascimento isso pode acarretar sérias reações internas e externas tbém, todos com um mínimo de discernimento sobre o islã sabe bem disso, mais na minha simplicidade, vejo que por essa ação ela não deixou de ser muçulmana, para ela...mais com certeza para os outros muçulmanos e sua família sim, é um fato triste e feliz ao mesmo tempo.
Pois uma certeza ela tem, ela está com Deus agora, muito mais do que esteve antes, pois expôs seu amor por outro ser humano e se juntou a ele, hoje são dois amores, e assim a vida segue, pois Deus adora a dissipação do amor, onde a amor pleno e transparente ele está lá, onde a um coração ele está lá, ele nunca olha qual religião você é, qual casta, qual tribo e etc. Se você confia nele de todo o seu coração, ele vai agir em sua vida, e você nunca mais será o mesmo ou mesma.
Desfrutem do texto.
Texto tirado do site: https://conexaoplaneta.com.br/blog/casamento-entre-jornalista-muculmana-e-ator-judeu-causa-reacoes-de-radicais-e-simpatizantes/
Por Jornalista Monica Nunes
Não é a primeira vez que a união entre judeus e muçulmanos provoca reações em Israel. Em 2014, o casamento entre um muçulmano e uma judia convertida, em Jaffa, Telaviv, foi interrompido pelo grito de ódio de manifestantes que atenderam o apelo da organização de ultradireita Lehava. Com um detalhe: Jaffa é um bairro popular onde judeus e árabes israelenses convivem pacificamente. Mas, na semana passada, talvez pelo fato de os noivos serem populares, as reações tenham sido mais pacificas do que neste e em outros casos.
Tsahi Halevi, de 43 anos, é conhecido mundialmente por atuar na série Fauda (Caos, em português) da Netflix, que aborda o conflito entre palestinos e israelenses e, de acordo com os críticos, foca na dimensão humana de todos os personagens. Lucy Aharish, de 37 anos, apresenta um programa em hebreu na TV israelita.
Para não sofrerem retaliações, nem provocar reações radicais, ambos mantiveram segredo até o último instante antes do casamento, realizado na quarta, 10/10. Mas, à noite, já estavam entre os destaques dos noticiários na televisão e na internet.
E rapidamente vieram as manifestações de desagravo. Não do povo, mas de políticos e religiosos. O ultraortodoxo ministro do interior, Arie Déry, se declarou contra a união na rádio militar, dizendo, entre outras coisas, que “é uma calamidade”. O líder da organização que incitou a população contra a união de quatro anos atrás, Bentzi Gopstein, declarou-se preocupado com o futuro dos filhos do casal, apelando para que Tsahi preservasse “a dignidade do povo judeu”. E o deputado Oren Hazan disse que esperava que o noivo se converte-se ao Islamismo.
Inacreditável que isso aconteça nos dias de hoje, mas grande parte dos judeus é contra casamentos mistos por temer a “assimilação”, ou seja, a mistura entre as duas religiões e suas culturas, que afeta principalmente seus descendentes. Imagina os radicais.
Lembrando os “danos” da assimilação, Déry convidou a jornalista à conversão ao Judaísmo. Lucy é árabe com cidadania israelita e integra cerca de 17% da população que vive em Israel. Em seu perfil no Facebook, ela declarou que foi educada num ambiente judeu, mas celebra tanto feriados judeus como muçulmanos.
Em sua declaração pela radio militar, Déry enfatizou a perda do direito de seus futuros filhos de serem reconhecidos como membros de sua religião por nascimento, que no Judaísmo somente a mãe pode transmitir. Reconheceu que se trata de um casal apaixonado, mas alertou que “seus filhos enfrentarão problemas por causa de sua condição”.
No Twitter, o deputado Hazan ainda insinuou que Lucy havia “seduzido um judeu para fragilizar Israel e impedir descendentes judeus de continuarem sua dinastia”.
Mas ainda bem que as reações à união de Lucy e Tsahi não foram apenas agressivas e recheadas de insultos. Nas redes sociais, boa parte das mensagens foi carinhosa e de respeito. Colegas de Hazan no Parlamento, Shelly Yachimovich e Stav Shaffir, do partido trabalhista, e a deputada de centro-direita Meirav Ben Ari, também se manifestaram.
Shelly desejou felicidades “ao maravilhoso casal” e lembrou de uma metáfora da história de Harry Poter, de J.K. Rowling para incentivá-los. “Não deixem que os Devoradores da Morte (que seguem Voldemort, o vilão dos livros) acreditem que só os mágicos puro sangue possam existir e que só exista o direito a casar-se com um Muggle (que não é mágico)”.
Stav provocou o deputado conservador: “Lucy Aharish percebe melhor o que quer dizer ser judeu que aquele que escreveu um ‘tweet’ racista e que causa náuseas”. E Meirav bradou Mabrouk, que significa parabéns, em árabe.
O casal estava junto há quatro anos. Lucy brincou que, com o casamento, os dois assinaram “um acordo de paz”.
Quem sabe se, justamente por serem muito conhecidos e respeitados no país, sua união celebre o inicio de um período de mais tolerância e mais amor entre os dois povos.
Com informações do Observador, O Globo e El País.
Não é a primeira vez que a união entre judeus e muçulmanos provoca reações em Israel. Em 2014, o casamento entre um muçulmano e uma judia convertida, em Jaffa, Telaviv, foi interrompido pelo grito de ódio de manifestantes que atenderam o apelo da organização de ultradireita Lehava. Com um detalhe: Jaffa é um bairro popular onde judeus e árabes israelenses convivem pacificamente. Mas, na semana passada, talvez pelo fato de os noivos serem populares, as reações tenham sido mais pacificas do que neste e em outros casos.
Tsahi Halevi, de 43 anos, é conhecido mundialmente por atuar na série Fauda (Caos, em português) da Netflix, que aborda o conflito entre palestinos e israelenses e, de acordo com os críticos, foca na dimensão humana de todos os personagens. Lucy Aharish, de 37 anos, apresenta um programa em hebreu na TV israelita.
Para não sofrerem retaliações, nem provocar reações radicais, ambos mantiveram segredo até o último instante antes do casamento, realizado na quarta, 10/10. Mas, à noite, já estavam entre os destaques dos noticiários na televisão e na internet.
E rapidamente vieram as manifestações de desagravo. Não do povo, mas de políticos e religiosos. O ultraortodoxo ministro do interior, Arie Déry, se declarou contra a união na rádio militar, dizendo, entre outras coisas, que “é uma calamidade”. O líder da organização que incitou a população contra a união de quatro anos atrás, Bentzi Gopstein, declarou-se preocupado com o futuro dos filhos do casal, apelando para que Tsahi preservasse “a dignidade do povo judeu”. E o deputado Oren Hazan disse que esperava que o noivo se converte-se ao Islamismo.
Inacreditável que isso aconteça nos dias de hoje, mas grande parte dos judeus é contra casamentos mistos por temer a “assimilação”, ou seja, a mistura entre as duas religiões e suas culturas, que afeta principalmente seus descendentes. Imagina os radicais.
Lembrando os “danos” da assimilação, Déry convidou a jornalista à conversão ao Judaísmo. Lucy é árabe com cidadania israelita e integra cerca de 17% da população que vive em Israel. Em seu perfil no Facebook, ela declarou que foi educada num ambiente judeu, mas celebra tanto feriados judeus como muçulmanos.
Em sua declaração pela radio militar, Déry enfatizou a perda do direito de seus futuros filhos de serem reconhecidos como membros de sua religião por nascimento, que no Judaísmo somente a mãe pode transmitir. Reconheceu que se trata de um casal apaixonado, mas alertou que “seus filhos enfrentarão problemas por causa de sua condição”.
No Twitter, o deputado Hazan ainda insinuou que Lucy havia “seduzido um judeu para fragilizar Israel e impedir descendentes judeus de continuarem sua dinastia”.
Mas ainda bem que as reações à união de Lucy e Tsahi não foram apenas agressivas e recheadas de insultos. Nas redes sociais, boa parte das mensagens foi carinhosa e de respeito. Colegas de Hazan no Parlamento, Shelly Yachimovich e Stav Shaffir, do partido trabalhista, e a deputada de centro-direita Meirav Ben Ari, também se manifestaram.
Shelly desejou felicidades “ao maravilhoso casal” e lembrou de uma metáfora da história de Harry Poter, de J.K. Rowling para incentivá-los. “Não deixem que os Devoradores da Morte (que seguem Voldemort, o vilão dos livros) acreditem que só os mágicos puro sangue possam existir e que só exista o direito a casar-se com um Muggle (que não é mágico)”.
Stav provocou o deputado conservador: “Lucy Aharish percebe melhor o que quer dizer ser judeu que aquele que escreveu um ‘tweet’ racista e que causa náuseas”. E Meirav bradou Mabrouk, que significa parabéns, em árabe.
O casal estava junto há quatro anos. Lucy brincou que, com o casamento, os dois assinaram “um acordo de paz”.
Quem sabe se, justamente por serem muito conhecidos e respeitados no país, sua união celebre o inicio de um período de mais tolerância e mais amor entre os dois povos.
Com informações do Observador, O Globo e El País.