Mentira no Islã, é verdade?

Texto de Aynaz Anni Cyrus, iraniana refugiada nos Estados Unidos e ativista dos direitos humanos para mulheres muçulmanas.




É Verdade que no Islã é Permitido Mentir?
Não só permitido, sob a Lei Islâmica “Sharia“, mentir é também recomendado. Existe um tipo que é recomendado e promovido e esse é a “dissimulação”, que você já sabe ser a “Taqiyya“. A dissimulação é referida no “Corão“, é referida em “Hadiths” [tradições] e na “Sunna” [exemplo de vida de Maomé] e também no que é conhecido como “Fatwa“, uma espécie de “decreto” específico, emitido por algum “Imam”, reconhecido pela sociedade islâmica.

A dissimulação só pode ser usada por um muçulmano e só como muçulmano é permitido ser usada nas seguintes circunstâncias:

Primeiro: Se sua vida está em perigo e se admitir ser muçulmano será ferido ou morto; nesse caso é permitido mentir e dizer: “eu não sou muçulmano e não obedeço a Sharia“. Mas, não lhe é permitido repudiar Allah e Maomé ou desrespeitá-los.
A segunda circunstância que permite usar a dissimulação é se você está tentando converter alguém para o Islã, então é permitido mudar o significado de versos do Corão ou “Palavras de Allah” para algo mais suave e mais aceitável. Você pode mentir sobre o significado verdadeiro de versos do Corão e não será punido por isso.

A terceira razão que permite mentir e sempre ser perdoado por usar a dissimulação é se estiver tentando conquistar uma terra para futura islamização. Então você está autorizado a mentir sobre qualquer coisa do Islã para conquistar uma terra não-muçulmana para transformá-la em uma terra islâmica.

A quarta razão em que é permitido o uso da dissimulação é se está tentando salvar uma vida muçulmana, assim como para salvar sua própria vida; pode mentir sobre algo que fez ou pode negar ser muçulmano, pode dizer “ó não, ele (ou ela) não é muçulmano” para salvar a vida deles.
O fato de ser permitido a um muçulmano mudar o significado de versos do Corão para convencer alguém a converter-se ao Islã, eu penso ser muito mais do que “dissimulação” e é muito perigoso.

A um muçulmano é permitido usar “mentiras benéficas” e não há regras para isso. Pode usá-las em quaisquer circunstâncias, mas, só por motivos específicos.




Vou mostrar um exemplo: Um muçulmano e a família dele estão em um lugar onde não existem alimentos “halal” [aprovados]. Ele pode comprar alimentos “não halal” e dá-los à família dele e mentir dizendo serem “halal” porque ele precisa alimentá-los. Como eles não sabem que não são “halal”, não cometem pecado e ele é perdoado porque está alimentando a família muçulmana dele.
Por exemplo: Um muçulmano estupra uma mulher num país do ocidente, onde isso é crime. Um amigo dele está junto e presencia tudo. Ele pode ir ao tribunal e sob juramento a um tribunal não islâmico, ele pode usar a “mentira benéfica” e dizer “não vi nada” ou “ele não a estuprou”, porque para o Islã ele não cometeu crime algum. Então, um amigo muçulmano está salvando outro amigo muçulmano porque na realidade ele não cometeu crime algum contra as leis islâmicas e não merece qualquer punição.

Quero dizer, em geral, mentir não é boa coisa de qualquer maneira. Mas o fato de uma religião estar permitindo seus seguidores a mentirem livremente e em alguns casos serem gratificados e em outros perdoados é uma coisa horrível. Não argumento sobre essa parte porque tenho isso na minha própria experiência de vida, em primeira mão.

“Taqiyya” ou dissimulação é ainda a mais perigosa. É a ferramenta mais perigosa dada aos muçulmanos porque, como eu disse, “mentiras benéficas”, nós mesmos as usamos aqui e ali, você sabe, algumas vezes para ajudar um amigo, em outras, para ajudar a gente mesmo.

Mas com a “Taqiyya” não é sobre ajudar alguém, é para levar adiante a agenda da islamização porque no “Final dos Tempos”, o “Dia da Paz” que foi prometido aos muçulmanos, não importa se é “xiita” ou “sunita” ou de qualquer outro ramo, a promessa do “Dia da Paz” é para quando cada ser humano no planeta for muçulmano.

Então, por causa do propósito pelo qual lhes foi dada a ferramenta da “Taqiyya” ou dissimulação de viabilizar a conquista toda a terra e converter todos os seres humanos ou assassinar aqueles que não se converterem, para que eles possam ir para o “Dia da Paz”.
Então, basicamente isso é tudo o que quero dizer, eles vão celebrar o “Dia da Paz” deles enquanto caminham sobre o sangue de muitos inocentes “Kafirs” (não muçulmanos).

Taqiyya (muda'rat) - dizer algo que não é verdade;
Kitman - mentira por omissão. Um exemplo seria quando apologistas muçulmanos citam apenas um fragmento do verso do alcorão e omitem o restante;
Tawriya – enganar o kafir sendo ambíguo;
Taysir – enganar o kafir ao mostrar uma certa flexibilidade e não observar todos os princípios da Sharia;
Darura – enganar por necessidade, ou seja, fazendo algo que seja proibido (Haram);
Muruna – a suspensão temporária da Sharia, permitindo que imigrantes muçulmanos pareçam "moderados". Então, através do princípio da Hégira (imigração muçulmana), os primeiros muçulmanos são como uma espécie de Cavalo de Tróia. 
A comunidade káfir (Não muçulmana) fica com a falsa impressão de que os primeiros imigrantes não são uma ameaça, pelo menos até que a comunidade muçulmana tem ganhado força.